SEMPRE ATUANTE.

Depois de mais uma denúncia, chegou ao conhecimento do SINDICARGAS/MS, que os motoristas que prestam serviços a SADIA, estavam estacionando seus caminhões na avenida Gury Marques, que corta a região de Sul de Campo Grande, trazendo vários desconfortos para as empresas vizinhas, bem como correndo riscos quanto à falta de segurança e infraestrutura, além do que, trata-se de corredor de ônibus o local em que estacionavam, aumentando ainda mais os riscos de acidentes.
O SINDICARGAS/MS esteve com sua diretoria no local, e ouviu alguns motoristas, e as reclamações eram que: chegavam por volta das 09h00 da manhã e tinham que estacionar na rua, pois o início da descarga era a partir das 19h, ou seja, durante esse período ficavam na rua, tendo que cozinhar na calçada, ou procurar um local para almoçar, porém saiam a pé atrás de restaurantes. A empresa disponibiliza banheiros e áreas de lazer mas só é permitido entrar na empresa trajando roupas apropriadas, que as condições dos banheiros eram precárias, e que entre uma descarga e outra levam cerca de 03 (três horas), ou seja,levando em consideração que o início da descarga se dá apenas as 19h00m, neste dia haviam 4 (quatro) caminhões aguardando na fila, o último caminhão que chegou por volta das 11h00m, na empresa e está estacionado na rua só irá descarregar às 04h00m da manhã do dia seguinte. situação em que o motorista tem sua noite de sono interrompida várias vezes, não descansando o suficiente para que após descarregar seu caminhão, o mesmo tenha que pegar estrada novamente, com sono, cansado, podendo provocar um acidente na rodovia.
Outro motorista, lembra que a aproximadamente 06 (seis) meses, um companheiro foi morto em decorrência de atropelamento quando aguardava o horário para descarregar na frente da empresa, dentre outras situações.
Diante dos fatos, o SINDICARGAS/MS se reuniu com o gerente da empresa Sr. Fábio, onde discutiram quanto a possibilidade de removerem os caminhões para um pátio com segurança, e de imediato ficou acordado que todos os caminhões fossem encaminhados para o pátio do POSTO KÁTIA LOCATELI na saída para São Paulo, e que um funcionário da emrpesa ficaira responsável de comunicar 20(vinte) minutos que anteceder o horário de descarga de cada motorista para que este se desloque para a empresa.
Em seguida, o proprietário da empresa Sr. Valmir Pegoraro chegou ao local, e concordou com as medidas adotadas por sua equipe, e que todos os dias serão assim, até que a empresa providencie seu próprio pátio para receber os motoristas com total segurança.

A equipe do MIDIA MAX esteve no local e acompanhou toda a movimentação, registrando a ocorrência, veja:]

Motoristas reclamam de falta de espaço e estacionam em corredor de ônibus na Capital
Pedro Heiderich

Sem pátio para descanso, os caminhoneiros da Sadia têm que estacionar em corredor de ônibus na Avenida Gury Marques, zona sul da Capital. Os motoristas reclamam que há quatro anos não têm pátio para descanso quando vão à distribuidora para descargarremento.

O Sindicargas/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas de Mato Grosso do Sul) esteve nesta quarta-feira (6) na sede da Brasil Foods, pedindo à empresa que disponibilize pátio. A reportagem foi ao local e constatou a presença de três caminhões da Sadia. Segundo o Sindicato, o último iria descarregar só às 4 da manhã de quinta-feira.

Sem lugar para estacionar e esperar a vez de descarregar os alimentos, os caminhoneiros têm que dormir dentro do próprio veículo. Segundo Raimundo Nonato Ribeiro, presidente do Sindicato, a solicitação frisa dar segurança aos trabalhadores.

“Eles passam por transtornos, dormem mal, têm que ficar atentos para não serem roubados. Estão sujeitos á batida, a atropelamento, não têm banheiro, têm que se alimentar na calçada. Precisam de um espaço”, destaca.

Solução provisória

Funcionários da Brasil Foods entraram em contato com o Sindicargas/MS e fecharam acordo provisório: os caminhoneiros poderão ficar no posto Kátia Locatelli, na saída para São Paulo.

A medida não agradou aos motoristas, que criticaram a distância. “Porque não arranjam um lugar?” indagam. A vontade é tanta que eles até se oferecem para ajudar os funcionários da Brasil Food a descarregar outras cargas para acelerar o processo.

“Tem vez que a gente passa dois dias esperando para descarregar. É um stress, desorganização, fora os riscos que a gente corre”, frisa outro caminhoneiro.

A Brasil Foods garantiu ao Sindicargas/MS que tomará providência efetiva para que os caminhoneiros tenham um lugar para descansar.

 

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